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quinta-feira, 21 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Dia das Mães no Ateneu
sábado, 9 de maio de 2009
Cine Sophia
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Filme do Mês
O Mestre da Vida
Sinopse
Apologia de Sócrates (por vezes simplesmente Apologia) é a versão de Platão de um discurso dado por Sócrates. Apologia de Sócrates é considerado o segundo livro da tetralogia formada pelos seguintes diálogos: Eutífrone, onde vemos o filósofo, ainda livre, indo para o tribunal a fim de conhecer as acusações que lhe foram movidas pelo jovem Meleto; a Apologia, com a descrição do processo; o Críton, com a visita de seu amigo mais querido ao cárcere; o Fédon, com os últimos instantes de vida e o discurso sobre a imortalidade da alma. Em apologia de Sócrates o mesmo faz sua defesa sobre as acusações de "corromper a juventude, não acreditar nos deuses, e criar a nova deidida". Sócrates começa a sua defesa advertindo que dirá unicamente a verdade e, ao mesmo tempo, afirmando que seus acusadores nada disseram de verdadeiro, embora tenham sido tão convincentes, que quase fizeram o próprio Sócrates crer que era culpado pelo que não fez. Demarca-se aqui a contraposição entre a sofística e a filosofia: Sócrates, representante maior desta na obra platônica, alega que, apesar de não ter a experiência de falar em tribunais e não dominar a retórica própria deste ambiente, pronunciará exclusivamente a verdade, sua preocupação como filósofo; seus denunciadores, ao contrário, não teriam compromisso com ela, mas apenas com a persuasão, com o uso da retórica para obtenção de seus interesses. Em sua defesa, Sócrates, que atesta veementemente sua franqueza, busca um elemento que possa convencer os juízes de sua sabedoria. Menciona que o Oráculo de Delfos afirmou ser ele o homem mais sábio de sua época, pois ao inquirir os políticos, os poetas e os artífices, todos afirmavam obter a plena sabedoria, e que somente ele, Sócrates, era o verdadeiro sábio, porque tinha a plena noção de sua “douta-ignorância” (“Sei que nada sei”). Sócrates declara ter sido condenado pela falta de pudor, mas não pela falta de argumentos, e afirma que não se arrepende da sua defesa, pois os que o condenam serão condenados mais tarde. Àqueles que votaram favoravelmente, diz serem justos como juízes. E pronuncia um discurso elogioso sobre a morte, destacando o desconhecimento que o homem tem de sua real natureza, e elencando as duas hipóteses: a da morte ser um sonho eterno e uma ausência de sentidos ou simples passagem para um outro mundo, regozijando-se com ambas. E termina, afetando a necessidade de encurtar a sua defesa torpe: "Mas já é hora de nos retirarmos, eu, para morrer, e vocês para viverem. Entre vocês e eu, quem está melhor? Isso é o que ninguém sabe, exceto Zeus."